segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ciclo

Me deixe ir!
Porque eu vivo disso...
De despedidas,
De encontros e sorrisos.

Saudades..
Momentos e nostalgia.

Preciso ir para poder voltar no tempo...
Lembrando...
Comentando reticente.

Sendo metafórica,
Sendo metamorfose,
Deixando marcas e as tendo também.

Me largue, tenho que ir!
Sou passarinho sem gaiola,
Sem dono, sem rumo.

Me solte, não me dê adeus.
Segure na minha mão, me abrace, mas solte depois.
E me deixe!

Apenas deixe...
Deixe que eu seja,
Que eu siga
Que eu viva!
Me deixe ir...
Porque eu vivo disso!

Leoa
26/10/09
00:14

Um comentário:

  1. Muitas vezes tentamos achar a razão de nossa inquietação e infelizmente quase nunca percebemos que ela está dentro de nós mesmos. Por isso antes de tentar entender qualquer ação, observe se ela não é apenas uma reação das suas próprias mudanças.

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