terça-feira, 20 de março de 2012

ISSO QUE CHAMAMOS, TALVEZ POR ENGANO, DE AMOR: Enquanto isso no msn...

Juliene Leão diz:
enqto come me deixa contar de sexta???? deixa, deixa!!!

I.P diz:
diga!
tudo

Juliene Leão diz:
mta atenção... tente imaginar!

I.P diz:
hum

Juliene Leão diz:
errei no numero de pessoas, eram para apenas 10

I.P diz:
a peça?????

Juliene Leão diz:
não sabia onde estava, tinha te dito, não era um teatro, não era nenhum espaço cultural do meu conhecimento

I.P diz:
um quarto

Juliene Leão diz:
Eu só sabia do Titulo pelo e-mail q tinha recebido...
ISSO QUE CHAMAMOS, TALVEZ POR ENGANO, DE AMOR
o que obviamente me chamou mta atenção
havia uma porta bem pequena e uma escada
um dado momento o moço chamou, disse q poderíamos deixar os pertences numa caixa de fora para ficar mais à vontade
eu sempre desconfiada, não deixei nada...
entramos... era um apartamento
uma sala rodeada de caixas que eram pra assentar

I.p diz:
que cena!

Juliene Leão diz:
cozinha lá longe, quartos, um aparelho de som que tocava vinil
parecia bagunçado, era uma mudança
e nós, as 10 pessoas estávamos dentro do cenário
de um casal que separava e embalava coisas,
outras tentavam dividir
e por todas elas, brigavam,
intolerantes um com o outro

Juliene Leão diz:
andavam por todo "cenário", banheiro, cozinha...
retiravam as coisas das paredes, mofadas cenograficamente
as roupas tb eram mofadas, aquele amor estava estragado pelo tempo...

I.P diz:
interessante

Juliene Leão diz:
e seguiu se a história, trágica como qualquer coisa que provenha deste tal de amor
porém encenado magistralmente... Em seus mais minuciosos detalhes
havia uma champanhe, que ela havia o presenteado
ele nunca abriu, pois não bebia e ela nunca tinha reparado

I.P diz:
rsrs

Juliene Leão diz:
ao fim, eles se reencontraram, no mesmo apartamento de coisas mofadas, onde havia marcas de tudo q foi retirado da parede, vários vazios
ele voltou e agora bebia
e ela tentava parar de fumar
comemoravam um "não sei o que" de reencontro
com aquela timidez de primeira vz
com cuidado, com "redescoberta"
a peça era baseada na obra "O ovo apunhalado" de Caio Fernando Abreu
e foi distribuído taças
para que com aquela champanhe, nós 10
comemorássemos com eles, 15 anos sem "Caio".
Brindamos, todos assim meio atônitos, emocionados... As palavras foram surgindo para comentar: "É deste jeito mesmo"
Eunice Bráulio ao meu lado, tão pequenininha... Imensamente menorzinha que a admiração que eu tenho por ela!
e foi assim...
champanhe com bolo, pra que seja doce!
FIM
HÁ COMO NÃO AMAR CHAMPANHE, ARTE, AMOR E CAIO FERNANDO ABREU????

I.P diz:
Curti!!!!

Juliene Leão diz:
bem vindo ao meu mundo...


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http://www.ciadrastica.blogspot.com.br/2012/03/isso-que-chamamos-talvez-por-engano-de.html

2 comentários:

  1. Aiii.. q fofa! Amei!!! Você devia escrever um livro....

    eu apoio totalmente!

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  2. Criss, linda! Obrigada! O livro... Quem sabe um dia né? Enqto isso vou registrando tudo aqui pra não esquecer! Seja bem vinda ao meu mundo vc tb!

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