domingo, 22 de maio de 2011

Peito quase aberto

Se eu não fosse tão covarde, seria nuvem...

Não teria deixado tudo que eu repudio tomar conta de mim, máscaras, que eu nem sei como vieram parar em mim!

Eu te daria um tradutor pra você ler meus gritos e minhas mensagens desaforadas. Ainda assim beberia todos os seus sorrisos em uma certa garrafa verde. Seria fácil assim, se entendesse toda minha embriaguez.

Eu nunca mais sairia de dentro do seu abraço e nem ligaria se me achassem piegas.
Te diria agora... Que de uma forma tão estranha, eu gosto de você. Tão estranho quanto um encontro que... Sim, eu me lembro.

Mas por hora, preciso te odiar, por um não sei o quê que me disse que a gente tem que ter orgulho. Ou esperar, porque vai passar.

Quisera eu poder apagar nossos passados, e tudo que fez da gente assim... Bicho acuado, fera ferida, ou ter medo mesmo!

E colecionaria todos os seus olhares enigmáticos, nem por isso menos inocente, doce... Cheios de sonhos os quais quem sabe eu não poderia participar? O silêncio seria menos perturbador pra mim.

Se eu não fosse tão covarde, e não tivesse tanto medo do que pudesse encontrar... Colocaria agora um NOT no começo da minha tatuagem e me permitiria só mais uma vez!

Nenhum comentário:

Postar um comentário